Olá!
Esse é o nosso quarto vídeo da série “Cena Teatral Goiana”.
Neste, falamos um pouco sobre o @grupobastet! E o quão essencial ele é para a nossa cena teatral!
O Grupo Bastet, desde 2003, se engaja na experimentação efetiva de estéticas que envolvem a máscara, o palhaço, o teatro físico, a mímica e a experimentação de novas linguagens. Realizamos eventos que compartilham processos, recursos e conhecimentos com a classe teatral goiana. Assim, buscamos conexões, interações e composições cênicas com artistas e suas inquietações estéticas, políticas e existenciais.
Entre linhas de pesquisa, histórico e região onde atua, o que mais se sobressai no trabalho do Grupo Bastet é o esforço contínuo para projetar o que é produzido em Goiás, aqui na região Centro-Oeste, para o resto do país. Assim, investe na participação em Festivais e circulações por todas as regiões, criando em sua própria região também pontos de conexão que propiciam a vinda e intercâmbio de artistas.
A contribuição cultural e estética pode ser bem mensurada na identificação do Grupo Bastet
como um ponto de interação e integração entre artistas independentes. Estamos abertos a uma possibilidade de troca estética que contribui certamente para o desenvolvimento profissional de todos os artistas envolvidos diretamente, e também do público, com a fruição dos espetáculos e cursos.
Os frutos desta interação não fica apenas no momento da realização das ações aqui propostas. O projeto reverbera os conceitos de difusão e intercâmbio artístico no trabalho de cada profissional envolvido direta e indiretamente. Nossas ações são pensadas de forma a tornar cada produtor, artista e curador em um multiplicador da ideia de criação de pontes entre ilhas de resistência. Repartimos conhecimento gerado pela troca. Buscamos o desenvolvimento de uma Teia de Conexões Cênicas pelas regiões do país. Discutimos e debatemos sobre o teatro produzido no território nacional e o processo de internacionalização de nossa produção.
Ao nos enxergarmos também em situação de exclusão social (como artistas e cidadãos de baixa renda, pela desvalorização de nossa profissão, como moradores da periferia do país, como produtores artistico-culturais que atuam fora dos grandes eixos de produção e circulação de espetáculos) compreendemos de uma maneira mais orgânica os conceitos de acessibilidade e democratização. Até que ponto é interessante obrigar artistas que moram no Bairro da Vitória ou no Conjunto Vera Cruz de Goiânia a circularem e produzirem em periferias de Goiânia? Não atingiríamos mais fortemente o objetivo de democratização e criação de acesso se criarmos oportunidade para estes artistas transcendam os limites sociais de sua própria localidade? Historicamente é na criação de fluxo para os artistas entre as regiões geográficas e camadas sociais que enriquecemos culturalmente toda a sociedade. A arte é um meio possível para garantir o direito de ir e vir, inclusive, no trânsito pela pirâmide social. Estimulando e fortalecendo este trânsito, naturalmente, fortalecemos as classes mais baixas e aproximamos as classes sociais mais elevadas. Assim, criamos oportunidade de enriquecimento cultural e liberdade de ir e vir sem medo.
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Apresentação:
“Este projeto foi contemplado pelo Edital de Arte nos Pontos de Cultura Aldir Blanc - Concurso nº 02/2021-SECULT-GOIÁS – Secretaria de Cultura - Governo Federal".
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